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Totalizando 13.320,00m², 33 lojas com áreas de 30 a 250m² e 8 quiosques móveis, o Shopping Center Paço do Ouvidor foi criado com o que há de mais moderno no mercado de construção: corredores largos, acessibilidade, grandes vitrines, ar condicionado inteligente, sonorização ambiente, e total segurança. Pelo Paço do Ouvidor passaram autores, jornalistas, boêmios, governantes, executivos, compradores, além da multidão de 1 milhão de pessoas que circulam diariamente na nossa porta!
Inaugurado em dezembro de 1995, o Paço do Ouvidor localiza-se na Rua do Ouvidor nº 161, no Centro do Rio de Janeiro, que liga o Largo de São Francisco à Rua Primeiro de Março, com acesso também pela Rua Uruguaiana, 86. Na localidade, o Rio sempre foi sucesso, referência geográfica, ponto de encontro e centro das atenções.
Hoje com o mesmo nome do shopping, a Rua do Ouvidor já teve diversas denominações no passado: Rua do Gadelha, de Aleixo Manuel, do Barbalho, da Santa Cruz, da Quitanda, de Pedro da Costa, da Sé Nova.
O nome foi fixado definitivamente em 1746, por influência popular, pois lá moravam os ouvidores-mor da cidade, Manoel Pena de Mesquita Pinto e Francisco Berquó da Silva Pereira. No Brasil Colônia, o ouvidor-mor era uma das três figuras criadas para auxiliar o Governo Geral, tendo como função cuidar dos assuntos judiciais da colônia.
Na época, o futuro endereço do Paço do Ouvidor era considerado o mais importante do Rio de Janeiro por abrigar as sedes da maioria dos jornais, como: o Jornal do Comércio, A Nação, o Diário de Notícias, O País, a Gazeta de Notícias, o Correio da Manhã, A Notícia, a Reforma, A República, A Folha Popular, A Imprensa, além das revistas Semana Esportiva e O Malho.
Segundo o autor do projeto arquitetônico, Edmundo Musa, “o Shopping Center Paço do Ouvidor foi desenvolvido com grande entusiasmo”.
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De acordo com ele, desde o início a intenção de realizar um prédio de vanguarda que incorporasse todas as qualidades de um edifício inteligente, mas que se integrasse ao entorno, respeitando o conteúdo histórico e a tradição dos arredores do bairro.
A integração do projeto com quem caminha próximo ao shopping não ficou limitada às suas fachadas. A construção deu ênfase a esse inter-relacionamento ao denominar o projeto Paço do Ouvidor, mas aprofundou-o muito através do programa que estabeleceu uma galeria de lojas que permanece constantemente aberta, convidando os pedestres a entrarem no ambiente protegido e condicionado. “Vários estudos sobre o projeto, analisando a irregularidade dos volumes e a integração com o ‘Corredor Cultural’, foram realizados na busca de uma solução harmônica, porém instigante e inovadora”, concluiu Edmundo Musa.
